sábado, 4 de outubro de 2008

LAVRAS, SUA HISTÓRIA, SUA GENTE VOL. 2










Copyrigth by Andrade, José Alves
Lavras, sua história, sua gente
1ª Edição
Volume 2
WebDesigner: Marlon Hudson de Lima - 35 8801-7339


Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser utilizada ou reproduzida - em qualquer meio ou forma, seja mecânico, eletrônico, fotocópia, gravação, ou outro, sem a prévia autorização escrita do autor.


DEDICATÓRIA

Dedico esta obra ao Senhor Nosso Deus, criador de todas as coisas, à memória de meus pais Benedito de Pádua Andrade (Planche), que prestou valiosa colaboração com os dados sobre Lavras e sua gente - Elvina Alves de Abreu (D.Noca) e dos irmãos Antônio e Aloísio, às irmãs Mirna e Maria Auxiliadora, à minha esposa Maria Sueli Pereira de Andrade, companheira e amiga de todas as horas, aos meus queridos filhos José Renato (advogado) e André Gustavo (físico), aos meus netos André e Matheus, à Dindinha de Manhuaçu, à médica anestesiologista Dra. Maria das Graças de Oliveira, às pessoas que eu amo e que me amam, àqueles que me inspiraram, à família e à memória de Bi Moreira, a todos que contribuíram desde a criação de Lavras até os dias atuais para engrandecimento deste Santuário Cultural.

O autor.



AGRADECIMENTO

Ao Jornal Tribuna de Lavras, nas pessoas dos diretores Luiz Gomide, José Eduardo e dos funcionários: Pacelli, Édno, Áureo, Vanderlei, Juliano, Sidnei, Lazinho, à Academia Lavrense de Letras, ao Foto Wildes e seus fotógrafos (Luiz Alberto, Pablo, Ednaldo, Felipe, Marcelo), ao pessoal da gráfica da UFLA, às diretorias do Clube de Lavras, às professoras Yonne Siqueira Fantazzini, Nely Furbetta Pinheiro, ao Dr. Mário Figueiredo Filho, ao músico Ogmar Panzera, ao Walter e Édio, Nércias' Buffet, a Celeida M.Tubertini Maciel, Marlon Hudson de Lima (Designer), aos personagens e locais enfocados, aos leitores, a Lavras, sua história, sua gente
O autor.



CARO LEITOR

A finalidade da publicação deste livro é no sentido de oferecer aos lavrenses e turistas, uma obra útil a indicar os principais motivos históricos, geográficos, artísticos, políticos, culturais, vultos de Lavras, sua história, sua gente.

Este compêndio contém informações importantes sobre a cidade e está inteiramente ilustrado com fotografias coloridas e em preto e branco que servirão para o leitor ver, conhecer e recordar Lavras.

É um retrato de corpo inteiro, um painel da minha paixão.

LAVRAS - SANTUÁRIO DA CULTURA BRASILEIRA -
O autor.





COMO CHEGAR A LAVRAS


MAPA DA CIDADE DE LAVRAS




PREFÁCIO

O Universo é muito velho e os seres humanos, muito recentes. Os acontecimentos importantes em nossas vidas pessoais são medidos em anos ou em unidades ainda menores; nossa vida em décadas, nossa genealogia familiar em séculos e toda a história registrada em milênios.

Para nos localizarmos no tempo utilizamo-nos de ferramentas das mais variadas. Os geólogos usam da estratificação geológica e da marcação radioativa para obter informações da idade da Terra. Em uma escala um pouco maior, físicos formulam teorias para compreender melhor a idade do Cosmo onde vivemos; e dentro deste cenário fica a pergunta: Como surgiu o homem?

Como se dão essas lapidações dos eventos do mundo exterior através de nossos sentidos e a partir daí, construímos uma forma peculiar de nos comunicarmos? A evolução dos seres humanos é sem dúvida outro assunto instigante que mexe com a nossa imaginação. O aspecto fundamental é que nós, seres humanos, estamos inseridos dentro deste Universo, e interferindo neste para melhor ou pior, com ações sublimes ou catastróficas, tornando-nos, assim, atores e espectadores dessa história feita de fatos, construída com muito empenho, luta, sacrifício e fé.

No Universo literário de “Lavras, sua história , sua gente”, o Prof. José Alves de Andrade nos traz de maneira ímpar a história de Lavras, (data de origem dados), fazendo-nos viajar entre passado, presente e futuro num arco imaginário multifacetado(-) preenchido de muitas histórias e personagens, que juntos irão compor o cenário político, econômico e cultural de Lavras. É isso que encontraremos quando penetrarmos neste universo de palavras, de lembranças, de poesia, nestas imagens que se vislumbrarão diante de nossas retinas, tal qual a contemplação do homem diante à beleza e o mistério do Universo.

Prof. José Alves de Andrade (o autor) cumpre seu papel não somente de historiador, porque não se trata somente de uma sucessão de fatos, pois a História transcende a si própria, trazendo à tona eventos construídos por homens que carregam consigo seus sonhos, esperanças, dores e conquistas; enfim, o que há de mais fascinante neste mundo, o próprio homem, “pedra preciosa” com a qual o autor soube lapidar muito bem em seu livro.

Daí sua relevância como obra não somente no contexto histórico, mas também, e, principalmente, capturando a alma humana em todas as suas matizes, garimpando o “ouro” e trazendo até nós, amantes desta cidade, o que ela tem de mais belo: seu povo, sua história e sua essência.

É como mergulhar em um abismo cósmico repleto de explosões espetaculares da aurora de nossos tempos, e aos rodopios penetramos cada vez mais no âmago, na origem, contemplando fatos que marcaram a história do povo lavrense, e viajaremos com a nossa imaginação, trilhando as antigas ruas da cidade, pegando o bondinho que saía da estação do Oeste, percorrendo a avenida central, passando pela Igreja do Rosário, o Teatro Municipal, o Grande Hotel, e ao final da viagem iremos nos deparar com grandes indústrias, avenidas pavimentadas, o aeroporto, enfim, o progresso que hoje se instala e que convive em perfeita harmonia com a exuberante natureza: nossos ipês, a Tipuana, a Serra da Bocaina.

O escritor talentoso que brinda a todos com esta obra histórica nos brindou, também, com o que há de mais sublime no mundo: a vida.

Então leitores, ávidos por conhecer um mundo novo ou em busca de um cenário esquecido, perdido no tempo, boa viagem, sintam-se como os primeiros desbravadores desta terra, garimpem a fundo, absorvam toda a essência destas “lavras”, conhecida por seus ipês e escolas, e façam do livro uma maneira de manter viva a história (memória) de Lavras.

José Renato Pereira de Andrade
André Gustavo Pereira de Andrade





FUNDAÇÕES


Fundações são instituições autônomas, criadas pela vontade de uma pessoa ou do próprio Estado, distribuindo suas fortunas ou recursos para o estabelecimento, manutenção e desenvolvimento, devotando-os às boas causas, cujos fins se alinham a um fim permanente e lícito de altruísmo beneficente ou de interesse ou utilidade pública ou particular, como estudo, saúde, medicina, assistência social, religião, educação, pesquisa.

A palavra Fundação é derivada do latim - fundationes, de fundare (construir, estabelecer, manter). Juridicamente é indicativo do ato criador ou gerador de certas instituições, em virtude do qual elas se personalizam e passam a merecer o apoio legal.

Suas origens remontam à Grécia antiga, quando Platão legava a famosa Academia, com suas terras produtivas, aos seus sucessores, enquanto os Ptolomeus doavam uma biblioteca em Alexandria, e Plínio, o jovem, uma escola em sua cidade de Como.

Com o tempo expandiram-se por toda a Europa, América do Norte, Brasil, pelo mundo.
Atualmente, as fundações no Brasil são instituídas de acordo com o art. 62 do Código Civil que estabelece:

“Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la”.

Exemplos dessas instituições que prestam relevantes serviços à humanidade: Ford Foundation (EUA), Rockefeller Foundation (EUA), Grant Foundation (EUA), Nobel Foudation (Suécia), Fundação Roberto Marinho (Brasil), Fundação Airton Senna (Brasil), Fundação Vale do Rio Doce (Brasil), outras.



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Esta Fundação nasceu por iniciativa da Aspesal - Associação dos Professores da Escola Superior de Agricultura de Lavras - ESAL, hoje Universidade Federal de Lavras - Ufla, quando era seu diretor o Prof. Dr. Jair Vieira, em 1976, o qual, vislumbrando o alcance daquela extraordinária idéia, nomeou, através da Portaria nº 332, de 16 de junho de 1976, uma comissão formada pelos professores Luiz Carlos Gonçalves Costa, Joel César Filho e Márcio de Castro Soares, com a finalidade de instituí-la. Através de um exaustivo e extraordinário trabalho elaboraram o seu primeiro estatuto, aprovado pelo promotor de Justiça da Comarca de Lavras, o saudoso Dr. Hernane Franco da Rosa.

A FUNDAÇÃO DE APOIO AO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, conhecida nacional e internacionalmente pela sigla FAEPE, é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica, com sede e foro na cidade de Lavras-MG, vinculada à Universidade Federal de Lavras, instituída por escritura pública, lavrada nesta cidade, no Cartório do 1º Ofício, às fls. 160/160v, do livro de nº 166-A, em 16/06/1976, da Comarca de Lavras-MG, e aprovada pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, em 22/06/1976.

Está registrada no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o nº 19.084.599/0001-17, e no Cadastro Federal de Obras Sociais.

É uma entidade reconhecida de Utilidade Pública Municipal pela Lei 1.147, de 07/12/1977, e Utilidade Pública Estadual pela Lei 7.400, de 13/12/1978.

Seu estatuto inicial sofreu modificações em 30 de setembro de 1983, com aprovação do Ministério Público, em dezembro do mesmo ano, na administração do diretor Prof. Dr. João Márcio de Carvalho Rios.

Os objetivos da FAEPE são a prestação de serviços e captação de recursos através de consultoria, diagnóstico, assessoria, cursos, pesquisas e publicações especializadas, convênios, buscando sempre promover o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, sendo um instrumento ágil de interação e articulação entre a Universidade e a sociedade, visando à viabilização dos programas de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento da instituição.

Para dar atendimento a seus objetivos conta com pessoal altamente qualificado, instalações, hotel, restaurante, editora, parque gráfico, uma emissora de Rádio FM - Rádio Universitária, 105,7 MHz, que atinge mais de 50 cidades, um canal de televisão - TV Universitária, que opera nos canais 13 (VHF) e 15 (UHF), com uma audiência regional para mais de 50 mil telespectadores, uma provedora de internet - Uflanet, prestando serviços à rede interna da Universidade, ao município de Lavras e região, todos localizados no Campus da velha ESAL.
As suas fazendas experimentais servem para as pesquisas e ensino da Ufla.

A FAEPE, além do apoio indireto, contribui diretamente às atividades de ensino da Ufla, especialmente através do gerenciamento dos processos seletivos - vestibulares e da educação continuada à distância, por meio de cursos de pós-graduação ¨Lato Sensu¨. São milhares de alunos que cursaram e estão cursando os 60 cursos de pós-graduação "Lato Sensu".

Oferece ainda uma infinidade de serviços especializados sob a forma de consultoria, diagnósticos, assessoria, censos, desenvolvimento de produtos e pesquisa nas diversas áreas do conhecimento humano.

Do início até a presente data, a FAEPE teve os seguintes dirigentes:

* Prof. Luiz Carlos Gonçalves Costa, Secretário Executivo - 16/06/76 a 01/02/83.

* Prof. José Geraldo de Andrade, Secretário Executivo, e Prof. Gui Alvarenga, Secretário Adjunto - 01/02/83 a 22/09/86.

* Prof. Arnoldo Junqueira Neto, Secretário Executivo - 27/09/86 a 08/11/89.

* Prof. Ricardo de Souza Sette, Secretário Executivo, e Hilário Antônio de Castro, Secretário Adjunto - 20/11/89 a 12/11/91.

* Prof. João Márcio de Carvalho Rios, Secretário Executivo - 12/11/91 a 25/03/93.

* José Geraldo de Andrade, Secretário Executivo, e Afonso de Oliveira Andrade, Secretário Adjunto - 06/05/93 a 20/12/95.

* Prof. Antônio Carlos Fraga, Secretário Executivo, e Afonso de Oliveira Andrade, Secretário Adjunto - 26/12/95 a 04/12/97.

* Prof. Hilário Antônio de Castro, Diretor Executivo, e Afonso de Oliveira Andrade, Vice-Diretor - 04/12/97 a 04/06/2004.

* Profª. Iara Alvarenga M. Pereira, Diretora Executiva, e Afonso de Oliveira Andrade, Vice-Diretor - 04/06/2004 a 21/09/2005.

* Prof. Edson Ampélio Pozza

Presidentes do Conselho da FAEPE: Enivanis de Abreu Vilela, Ivan Geraldo de Andrade, Luiz Henrique de Aquino, Joaquim dos Santos Penoni, Hélio Corrêa, Silas Costa Pereira, Admilson Bosco Chitarra, Douglas Antônio de Carvalho, Antônio Nazareno Guimarães Mendes, Aloísio Ricardo Pereira da Silva, Antônio Eduardo Furtini Neto e Edson Ampélio Pozza.

Concluindo, a FUNDAÇÃO DE APOIO AO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - FAEPE é de importância vital, pois, além de cumprir com excelência os objetivos para os quais fora instituída, gera direta cerca de 104 empregos e indiretamente 400, e, no apoio à Ufla, em seus projetos de Ensino Pesquisa e Extensão, permite uma captação de recursos na ordem de R$ 30 milhões/ano, mantendo ainda um elo de ligação harmonioso com a cidade de Lavras e região, contribuindo decisivamente com suas atividades, para um crescimento contínuo no comércio, na rede hoteleira, bancária, comunicação, ensino, pesquisa, outros, com geração de riqueza e desenvolvimento.





Campus Histórico da Ufla
Lavras-MG - CEP 37.200.000
E-mail: faepe@ufla.br






LOJA MAÇÔNICA DEUS E CARIDADE VII
LODGE GOD AND CHARITY VII

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Administração 2007/2009


Há no mundo muitas entidades que ajudam a construí-lo. A maçonaria é uma delas. É uma sociedade de fins filantrópicos e humanitário composta de homens livres e de bons costumes, ligados pelo laço da fraternidade. Seu lema universal é a trilogia: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, constituindo-se na tríplice argamassa que liga e constrói todas as obras. O avental, o esquadro, o compasso, são alguns de seus símbolos.

A maçonaria tem em cada país o código pelo qual se conduzem, todos, porém, sempre ligados ao princípio universal codificado e que são denominados os Princípios Gerais da Maçonaria.

Tem-se que seu aparecimento codificado foi na Inglaterra, em meados do ano de 1717.
No Brasil há provas da existência de maçons desde o século XVIII. Personagens ilustres na História do Brasil foram maçons e atuaram decisivamente nos desates das questões.

Em Lavras, a Loja Maçônica foi fundada em 11/11/1919, através dos Irmãos da Loja Caritas II da Or. , de São João Del Rei e por um grupo de lavrenses. São eles: Manoel Rocha, Adolpho Sbampato, Theodoro Silveira, Donato Eugênio. José Felipe Guimarães, José Modesto Sobrinho, Gandor Mansur, João Coutinho Nóbrega, João Renato de Pádua, José Assis Brasil, Manoel Pinto, Virgílio Cezar Vitral, Joaquim Batista Eleotério, Caetano Scorza, Raul Vieira, Francisco Bothreu, num total de 16. O nome inicialmente da Loja foi Deus e Caridade.

Posteriormente foi incluído o nome Sétima, por haver outras seis lojas no território nacional.
Inicialmente, as reuniões da Loja Maçônica eram feitas numa propriedade alugada de Estevam

Paccini, localizada na rua Cônego, hoje, rua Comendador José Esteves. Em 15/12/1923, foi o lançamento da pedra fundamental, e, em 27/07 de 1923, foi inaugurada a primeira sede própria da Loja Deus e Caridade Sétima, na Av. Pedro Salles, onde é hoje o Clube dos Comerciários, graças, a doação feita pelo irmão Joaquim Carlos dos Santos, de um único imóvel que possuía. Joaquim, pai de Geraldo Moreira Santos, foi o primeiro benfeitor da Loja.

Posteriormente, em 11/12/1942, o venerável, Ir. Olavo Rodriues dos Santos, foi adquirido um imóvel na rua D.Inácia, 163, por 12 contos de Réis, sendo este adaptado para o funcionamento da Loja. Em 1973, aquele foi demolido e iniciou-se naquele local a construção.

Em 24/06/74, foi a sagração do templo. Um edifício majestoso de linhas modernas, denominado Palácio Maçônico.

Essa bela construção contou com a colaboração de muitos e especialmente do inesquecível Abílio Elias Tícle, que, a época, era o venerável. João Batista Lacerda foi o tesoureiro, Geraldo Moreira Santos, o contador, Sebastião Gonçalves, o construtor. Dr. José Alfredo Unes foi o engenheiro da obra. Nestor Simioni, Carlos Magalhães, Sebastião Gonçalves, Geraldo Victorino, José Alfredo Unes, outros, deram muito de si para aquela e, especialmente, Pedro de Moura Maia que muito contribuiu em homenagem a seu avô, Pedro Xavier de Moura Maia.

Durante a construção do edifício, as reuniões eram feitas no prédio do Ir. José Alves, na rua Manoel Alves.

Muitos cidadãos prestantes de nossa comunidade participaram e participam dessa benemérita instituição. Paulo Menicucci, João Carvalho, João da Costa Ribeiro, Jorge Zakhia, Antônio Godinho, Mário Bhering, José Persilva, Olavo Rodrigues dos Santos, tantos outros.

A Maçonaria Nacional contou com um lavrense mandatário máximo na pessoa do Dr. Moacir Arbex Dinamarco.

Atualmente ocupa o cargo de venerável o Ir. Erley Ribeiro de Carvalho.

A Loja Maçônica Deus e Caridade VII teve os seguintes veneráveis ao longo de sua história:

Manoel Rocha(1919-1921), Cel Leopoldo de Melo Pádua(1921-1922), Delfino de Souza (1922-1923)( Manoel Rocha), Adolpho Sbampato (1923-1924)(Joaquim Carlos dos Santos), Dr. Paulo Menicucci (1924-1926), Isac Mássimo da Silva 91926-1928). De 1929 a 1933, a loja ficou adormecida. Ten. Cel. José Persilva (1934-1938), Dr. João da Costa Ribeiro (1938-1939), João Pereira de Carvalho (1939-1940), Antônio Gonçalo de Almeida (1940-1942), Te. Cel. Olavo Rodrigues dos Santos (1942-1944), Dr. João da Costa Ribeiro 1944-1945, Antônio Ferreira Gordinho (1945-1949), Humberto Rezende (1949-1954, Wolmy Vilela de Andrade (1954-1957), Isidoro Monteiro de Castro (1957-1958), Manoel Mattos (1958-1959), Ramon Alvarenga (1959-1961), João Batista de Lacerda (1961-1962), Humberto Rezende (1962-1963), Antônio Ferreira Godinho (1963-1965), Luiz Teixeira da Silva (1965- 1967), Dr. Humberto de Pádua Botelho (1967-1968), Luiz Teixeira da Silva (1968-1969) (Humberto Pádua Botelho), Dr. Sebastião Brasileiro de Castro (1969-1971), Abílio Elias Ticle (1971-1975), Roberto Carvalho de Souza (1975-1977), Dr. Enivanies de Abreu Vilela (1977-1979), Zilmo de Souza Pinto (1979-1981), Ramon Alvarenga (1981-1983), Dr. Bernardino Botelho de Carvalho (1983-1985), Dr. Carlos José Fortunato Abranches 1985-1987), Dr. Bernardino Botelho de Carvalho (1987-1989), Roberto Reinh de Assis (1989-1991), Dr. Marino do Couto Moraes 1991-1993), Dr. Bernardino Botelho de Carvalho 1993-1995), Dr. José Egmar Falco (1995-1997), Wellington Ribeiro Guimarães 1997-2001), Antônio Carlos da Silva (2001-2003), Ir. Ivan Pereira Leite (2003-2005), João Aleixo (2005-2006), Dr. Erley Ribeiro de Carvalho (2006-2007-2008).




Galeria dos Irmãos


Dentre os trabalhos realizados no anonimato pela Loja Maçônica Deus e Caridade VII citamos: Escola de Datilografia, Curso de Esperanto, Farmácia Comunitária, participação na condução de andarilhos que aqui se aportavam sem condição de prosseguirem viagem, outros, e, a partir de 11/11/2001, data de aniversário da Loja, foi criada a Fundação Maçônica Abílio Ticle, com a finalidade de prestar serviços humanitários.

A Loja, hoje, passa por uma reforma, ficando com um novo visual. Conta com 57 irmãos.
Identificação - Loja Maçônica Deus e Caridade VII. Nº 954.
Reuniões - todas as terças - feiras, às 19 h 30.
Loja própria na rua D. Inácia, 163.
Lavras, Minas Gerais.

Obs. Nossos agradecimentos ao venerável Antônio Carlos da Silva, ao Ir. Ramon Alvarenga, Ir. Erley Ribeiro Carvalho, Ir. Abilio Ticle (in memoriam) pelas informações prestadas.


Agradecimentos Especiais


Venerável Mestre Erley Ribeiro de Carvalho

Ir. José Egmar Falco
Ir. Antônio Carlos da Silva

Ir. Ramon Alvarenga








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Quando se fala em Clube, vêm-nos à lembrança, momentos de recordação e de saudade. Passa em nossa memória, um filme de todos os acontecimentos. Encontros, músicas, danças, competições, reuniões, decisões, soluções.

Como sabemos, clube é um local onde os associados se reúnem para se divertir, competir, discutir assuntos comunitários. Ele pode ser náutico, literário, recreativo, social, beneficente, político, esportivo, mas todos têm a sua história.

E a do Clube de Lavras começou no dia 12 de agosto de 1928, às 2h30 da tarde, no salão nobre do Theatro Municipal de Lavras, localizado na Rua Sant'Ana, palco de grandes acontecimentos, onde foi realizada uma reunião muito concorrida, com a presença de ilustres personalidades, com a finalidade de se fundar na cidade de Lavras um “Clube Lítero Recreativo”.

Nelson de Paiva Ferreira, um dos participantes daquele acontecimento, usou da palavra, explicou o motivo da reunião, saudou o público presente e convidou para presidir a sessão, o Dr. Humberto Gusmão, que, em eloqüente discurso, discorreu sobre sua idéia de criar um clube na cidade. Ato contínuo, designou os Drs. Cyro Costa e Humberto Pitta de Andrade, seus secretários.

Fazendo uso da palavra, o Dr. João da Silva Penna sugeriu o nome de CLUBE DE LAVRAS que, de pronto, foi aceito. Em seguida foi nomeada uma comissão para elaborar os seus estatutos.

Foi uma reunião extraordinária e contou com as presenças de pessoas ilustres de nossa cidade, as quais, enumeramos algumas: José Procópio de Alvarenga, Delfino de Souza, José Pedro de Carvalho, Américo Grandi, Cirilo Novais, Lázaro de Azevedo, Nelson de Alvarenga Figueiredo, João Theodoro de Souza, Otávio Reis, Osório Veiga, João Modesto de Souza, Fenelon Coutinho, João da Costa Ribeiro e outros, num total de mais de cem.

Depois de algum tempo de atividade, o Clube de Lavras, através de seu presidente José Venerando Pereira, recebeu do município de Lavras, por intermédio do prefeito Dr. Dário Lins, um terreno que confrontava com a Praça Dr. Augusto Silva, Rua Cincinato de Pádua, Igreja do Rosário e Banco de Crédito Real de Minas Gerais S/A, através do Decreto Lei Municipal nº 01, de 01/11/1945, para ser edificada a sua sede social, num prazo de dois anos, gravada com a cláusula de que não sendo edificada, o imóvel reverteria ao município.

Entretanto, no dia 20 de fevereiro de 1946, no local onde o Clube de Lavras já funcionava e tinha na presidência José Venerando Pereira, este adquiriu, de Aloísio Augusto Sales, por Cr$ 180.000,00, a casa e o respectivo terreno que mede 768m2, tendo como confrontantes, pela frente a Praça Dr. Augusto Silva, de um lado a Rua Raul Soares, de outro sucessores de Antenor de Carvalho Pereira, e, pelos fundos, herdeiros de Franklim Alves de Azevedo.

Em julho de 1956, referida casa foi demolida e, em seu lugar, foi construído um majestoso edifício de dois pavimentos, cuja inauguração se deu em 20 de julho de 1957 - aniversário da cidade, quando era presidente daquela agremiação, o saudoso Leonardo Venerando Pereira, responsável pela sua construção.

Segundo relato do Dr. Jairo de Andrade Alvarenga, secretário do Clube, à época, as festividades de inauguração se iniciaram às 16h30, com a benção das dependências do clube, pelo vigário Padre Clemente. Às 21h, foi cortada a fita simbólica de inauguração pelo Dr. João Pimenta da Veiga, representante do governador Bias Fortes. Em seguida foi descerrado o retrato do sr. José Venerando Pereira, no recinto da Biblioteca. Às 21h30, foi entregue a nova sede social aos associados pelo presidente Leonardo Venerando Pereira. Encerrando, às 22h, houve um baile abrilhantado pela Orquestra Castilho, de Belo Horizonte. Foi um acontecimento muito especial que contou com pessoas da sociedade lavrense, da capital e de outras paragens, convidadas para aquele evento.

Em junho de 2005, sob a presidência do Dr. Manoel Arthur Franco da Rosa, foi adquirido de Luiz Fernando Azevedo e sua mulher, um imóvel com 6 hectares, mais ou menos, no município de Bom Sucesso, no local denominado Barra da Babilônia, na orla da represa do Funil, com a finalidade de se construir o Clube de Lavras Náutico, para os associados do Clube, um sonho há muito acalentado.

O Clube de Lavras é um ponto de referência de nossa cidade. Ali se realizaram grandes shows: Virgínia Lane - Nerson da Capitinga; baile do Centenário de Lavras; se apresentaram grandes artistas, como Cristiane Torloni, Dênis Carvalho; cantores, como Cauby Peixoto, Nelson Gonçalves, Sargent Peppers-Cover dos Beatles, Luciano Bruno, Jair Rodrigues; grandes orquestras: Cassino de Sevilha, 40 Graus, Tabajara, Três do Rio; além de reuniões importantes. Ali foram realizados grandes bailes de carnaval, e ainda são realizados bailes de formatura, de debutantes, festas como a de Gente da Terra, Lavras, sua história, sua gente, acontecimentos sociais.

O Clube de Lavras é um dos cartões postais de nossa cidade. É o local de encontro da sociedade lavrense.

Seus presidentes e componentes de diretorias, todos eles, de uma forma ou de outra, contribuíram e têm contribuido para o engrandecimento do Clube e de nossa querida Lavras.
Presidentes do Clube de Lavras, desde a sua fundação, até os dias de hoje:

* Dr. Humberto Gusmão - fundador - 1928/1930.
* José Feliciano Gouvea - 1930.
* José Moura do Amaral - 1930/1931.
* Dr. Alípio Guimarães Goulart - 1932/1933.
* Juca Procópio Alvarenga - 1933/1935 - 1939/1940.
* Armando Cesarini - 1940/1941.
* Waldomiro Pena Sales - 1931/1932 - 1937/1939 - 1941/1942.
* Dr. Newton Moura - 1942.
* Dr. Gil de Andrade Botelho - 1942/1943.
* João Modesto de Souza 1944/1945.
* Dr. Maurício Ornelas de Souza - 1946/1948.
* Antonino Carvalho - 1949/1951.
* José Maurício Guadalupe - 1952/1953.
* Dr. Nelson Alvarenga Figueiredo - 1953/1954.
* Dr. Tufy Haddad - 1954/1955.
* Leonardo Venerando Pereira - construtor da sede própria - 1955/1956 - 1956/1957- 1957/1958.
* Dr. Jesus Vilhena Reis - 1958/1960.
* Dr. Armando Amaral de Souza - 1960/1962.
* Dr. Jairo de Andrade Alvarenga - 1961/1962.
* Dr. Geraldo Villela - 1962/1963.
* José Augusto da Fonseca - 1964/1966.
* Olímpio Ferreira de Andrade - 1966/1968.
* José Abdon Lasmar - 1968/1970.
* Dr. Sebastião Brasileiro de Castro - 1970/1972.
* Dr. Geraldo Bertolucci - 1972/1974.
* Abílio Elias Ticle - 1974/1975.
* Altamiro de Souza - 1975/1976 - 1977/1978.
* Alfeu Alves Pereira 1980/1982.
* Almir Alves Rodrigues 1982/1984.
* Dr. Matheus de Souza Azevedo - 1978/1980 - 1984/1986 - 1990/1992 - 1992/1994 - 2000/2002.
* Expedito Alvarenga - 1988/1990 - 1994/1996 - 1996/1998 - 1998/2000.
* Dr. Manoel Arthur Franco da Rosa - aquisição do imóvel para a construção do Clube de Lavras Náutico - 1998/2000 - 2004/2006.
* Afonso José de Rezende Passos – 2006/2007 – 2007/2009









20 anos da Ópera L'Elisir D'Amore


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VICENTE SÉRGIO MAZZOCHI

Parece que foi ontem, mas lá se vão vinte anos. Vinte anos de saudade, de uma apresentação magistral de artistas lavrenses e de outras pragas, encenando no Auditório Lane Morton, no Instituto Gammon, sob a liderança do lavrense VICENTE SÉRGIO MAZZOCHI, a rica obra lírica - Ópera L'Elisir D'Amore, composta em 1832 por Domenico Gaetano Maria Donizetti (Donizetti Gaetano), nascido em Bergamo, Itália, um dos responsáveis pelo florescimento da ópera italiana, no século XIX.

Foi um espetáculo inesquecível. Uma noite de gala, digna dos grandes acontecimentos da Europa, berço das artes, da cultura.

Naquela noite, Lavras se transformou num dos mais célebres teatros de Ópera do País. Ambiente requintado, onde a platéia e os artistas se interagiam, respiravam, sentiam, viam e viviam uma grande emoção. Emoção como essa somente vivida nos teatros do primeiro mundo e no Teatro Municipal de Lavras, quando da apresentação da Ópera Aída, de Verdi.

Os espectadores daquela noite, pessoas de todos os níveis, de todos os credos, de todas as idades, cores, raças, sem facção política, irmanados em nome da música, puderam apreciar uma obra de arte total, pois, como se sabe, a Ópera combina a música, o teatro, a dança, o canto, figurinos, cenografia, orquestra, a envolver e embevecer a platéia com confissões, alentos, desalentos, paixões, em uma comunicação que a mera palavra não alcança, naquela atmosfera de sonho e fantasia. Durante o espetáculo, diante da exuberante apresentação dos solistas, coro, orquestra, as manifestações de bravo, bravíssimo, aconteciam repetidas vezes, educadamente, tal era o clima de harmonia entre o elenco e o público. Foi de arrepiar.

Dos recitativos - cantos recitados, falados - às árias relacionadas ao enredo da Ópera de Donizetti Gaetano, permitiram aos solistas (tenores, sopranos, barítonos, baixos, contraltos) exibirem seus talentos vocais, acompanhados ou não pelo coral e pela orquestra que davam um brilho maior à encenação.

Foi tudo muito perfeito e inesquecível.

Aquela foi, sem dúvida alguma, uma forma que SÉRGIO MAZZOCHI encontrou para redescobrir e enaltecer os valores antigos - músicas clássicas - a Ópera, para relacioná-los com os valores presentes - o público - platéia, no sentido de abrir novos caminhos e expectativas para o futuro - outras apresentações, em dosagens certas, no sentido de continuar a encantar o sentimento humano pela sua paixão - A MÚSICA.


ELENCO

Hugo Mazzochi - Tenor Lírico - Nemorino.
José Roque - Barítono - Sargento Belcore.
Belkiss Campos Paes - Soprano - Adina.
Luiz Oswaldo Cunha - Baixo - Dottore Dulcamara.
Delva Emrich Oliveira - Soprano - Gianneta.

Orquestra Camerata
Conservatório E.M. Pe. José Maria Xavier
São João del-Rei - Maestro: Osman G. Giola - Maestro Regente: Mário de Bruno.
Larry Fountain - Pianista e maestro.

Coro - Casa da Cultura de Lavras e Teatro Lírico de Bruno. Preparadora: Delva E. Oliveira.

Lavras - Lea L. Brunetta Sad, Isabel Pomárico, Maria Aparecida Maciel Ramos, Arlete C. Magalhães, Geni de Souza Amarante, Cecília C. Veiga, Deolinda B. Rodrigues, Edite dos Santos, Silésia P. da Cruz, Edson L. dos Santos, Fabiano A. da Silva, Jaci de Paula, José Soares, Ricardo F. de Carvalho.

Rio de Janeiro - Conceição Gonçalves, Julia Muchiaro, Marlene Guimarães, Clarismundo Souza, Paes de Oliveira, Tito Bertini, Nicolino Cupello.

Corpo de Baile - Ballet de Inah Goulart Penido


Soldados: Rosa de Maio Rodrigues, Luciano Goulart, Tania A. de Souza, Maricleia V. Costa, Maria E. Siqueira, Lillian Gil, Alessandra de Castro Souza, Annah Christina C. Moura, Silvana Elias de Faria, Maria Cristina de Souza, Risian P. Santos, Laureana Michele Bezerra, Maria Cristina Angelico.

Cenário - Marcília e Paulo Rezende.

Tabelião - Paulo Alves de Oliveira

Como é valiosa a história, como é valioso o tempo, como é importante a memória de uma comunidade.

O tempo passou como haverá de passar tantas outras vezes, mas a história estará a registrar os fatos acontecidos, como no Cine Municipal, palco de grandes atrações artísticas onde podíamos apreciar a bela arquitetura que era nada mais, nada menos do que uma réplica do Teatro Scala de Milão, onde foi encenada a Ópera Aída, graças a iniciativa do sr. João Pizzolante, em 15/02/1917, e, posteriormente, muitas outras atrações teatrais, como a atriz dramática, Itália Fausta (1918); Wanderléia, que, aos cinco anos, fez sua primeira apresentação; o grande pianista de renome internacional, Nelson Freire, também, quando ainda criança, se apresentou no Teatro Municipal. Na Solca - Sociedade Lavrense de Cultura Artística, onde os artistas lavrenses, como Ari Murad, Acyr Melgaço Filho, Domingos Cesarino, Stela Novaes, Sidnéia Maia, Silvia, Josefina A. de Castro, Isabel Pomárico, maestro Antônio Ferreira, Belmiro Teixeira, José Soares, Caio Silva, Augusto Máximo, Edgar Novaes, Cirilo Novaes, Riccioti Volpi, pianista Vica Maia, violinistas Martha Mazochi, Giselda Hermeto, Sebastiana Fontes, Lucília, pianistas Cecília Veiga, Azená; artistas: Vozinha, Herculano Pinto, Juca Procópio, José Anselmo e outros, podiam mostrar seus talentos para os lavrenses e visitantes apreciadores das artes. Lavras, ainda hoje, é um celeiro de artistas.


Naturalmente, muitas páginas foram escritas naquela época sobre os eventos, mas, hoje, recordamos aquele grande acontecimento para Lavras e região, a Ópera L' Elisir D' Amore, apresentada em 11/05/1985, às 20h, para prestarmos uma homenagem ao seu realizador.

O empresário lavrense VICENTE SÉRGIO MAZZOCHI, filho de Victorino Mazzochi e Marta Godinho Mazzochi, nascido em Lavras, no dia 27/03/1942.

Estudou as primeiras séries na Escola Estadual Firmino Costa, as quatro últimas, no Instituto Gammon. Foi para a Marinha Naval, no Rio de Janeiro, permanecendo lá por seis meses, na Ilha de Willegagnon. Viu que não era o que sonhava e retornou a Lavras para trabalhar com seu pai nos Estabelecimentos Zákhia. Voltou a estudar no Instituto Gammon, formando-se em Contabilidade. Foi discípulo do prof. Martinho Senna, com quem praticou a profissão em seu escritório modelo. Formado, foi para São Paulo estudar Ciências Econômicas, no Mackenzie College. Cursou até o segundo ano quando por problemas familiares, teve que retornar a Lavras.

Em sua cidade natal, voltou a trabalhar nos Estabelecimentos Zákhia como contador e encontrou uma pessoa que havia formado com ele, bem como o enfeitiçou nos tempos de Gammon, pela simpatia, pela educação, pelo exemplo de vida.

Era a Maria José. Não deu outra, noivaram, casaram e tiveram os filhos Flávio Mazzochi, formado em Administração de Empresas, com pós graduação e Engenharia de Informações em Marketing, seu sucessor na Sertan Viagens e Turismo, e Delano, formado em Agronomia. Sérgio, depois de casado, também se formou em Administração de Empresas, em São João del-Rei.

Em 1972 saiu dos Estabelecimentos Zákhia e com mais dois sócios fundaram em Lavras, a primeira firma especializada em material elétrico e vidros, a Eletrovidros Zákhia, que nada mais era do que uma extensão do Zákhia. Após oito anos, transferiu para seu irmão Fábio Mazzochi a gerência daquela e passou a administrar a Distribuidora de Bebidas Lavras - produtos Brahma, em substituição ao sr. Augusto Rezende.

Posteriormente, negociou esta empresa. Foi proprietário de uma empresa de transporte de madeira - SEMAJO, juntamente com o João do Zákhia. Aposentado, depois de 36 anos de serviços, tornou-se um profissional do turismo, com a Agência Sertan. Através da prestação de serviços, esta agência lhe propiciou muitas viagens aos exterior, mas as que realmente enchiam seu coração de alegria era a Itália, país onde fez sua última viagem.

SÉRGIO era músico violinista e gostava de solfejar árias de óperas e canções italianas. Participou da Solca, freqüentou o Teatro Municipal de Lavras e muitos outros do mundo, assistindo a concertos e óperas. Tivemos, juntamente com um sem número de amigos, pois o que ele mais sabia fazer era amigos, a oportunidade de acompanhá-lo ao Palácio das Artes de Belo Horizonte, Teatro de São João del-Rei, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, para assistir óperas como Aída, Rigoleto, La Traviata, Madame Baterflay, Lucia de Lammammour, outras.

SÉRGIO não se contentava só em assistir aos espetáculos. Gostava de ir aos camarins dos artistas. Quando o tenor Luciano Pavaroti veio ao Brasil, SÉRGIO conversou com ele e foi agraciado com um Disco autografado.

Além da Ópera L'Elisir D'Amore, SÉRGIO liderou outras apresentações musicais em Lavras, como Concerto Lírico, apresentado no Auditório do Colégio de Lourdes, em 17/05/1986; Concerto Lírico, Canções, Solos e Coros Famosos de Óperas, na Igreja Matriz de Sant'Ana, em 27/12/1987; Concerto com os cantores líricos, apresentado na Igreja do Rosário, em 1985, num aperitivo para a apresentação da Ópera L' Elixir D' Amore.

Além dos clássicos, SÉRGIO adorava ouvir um chorinho com o Regional do Celso Rodrigues, e serenatas na belíssima voz do Murilo Barbosa.

Apreciava um bom vinho, uma boa comida italiana, uma roda de amigos.

SÉRGIO, um lavrense apaixonado por sua terra natal dizia sempre: "Junto com minha família e meus amigos, vivo aqui, como costumo dizer, na terceira cidade do mundo: Roma - Paris - Lavras".

O empresário e músico VICENTE SÉRGIO MAZZOCHI, falecido em 03/07/1997, escreveu um capítulo na história de Lavras, contribuindo, assim, para manter as tradições desta maravilhosa cidade.



Componentes do coro: Arlete de Carvalho Magalhães, Deolilnda B. Rodrigues, Delva E. Oliveira, Edmeia Moura Carvalho, Geni de Sousa Amarante, Isabel Pomárico, Léa Leonilda Brunetta Sad, Maria Aparecida Maciel Ramos, Maria de Carvalho Tavares, Maria de Lourdes Nascimento, Norma Lúcia dos Santos, Valdete Moreira de Cravalho, Alfredo Amaral de Carvalho Jr, Cecília Cardoso Veiga, Edite dos Santos, Eduardo Passarini R. Portella, Luiza Alvarenga Pasman, Neidina Andrade dos Santos, Silézia Pinto da Cruz, Vanessa Moura de Carvalho, Adriano de Castro, André Luiz Vieira, Cesar Mori, Edson Lopes dos Santos, Fabiano Antônio da Silva, Geraldo Alves de Souza, Jacy de Paula, Jhones dos Santos, Leandro V. Boas Souza, Rodrigo V. Boas Souza, Valdir Krebsky, Américo Iorio Ciociolla, Evandro Menicucci, José Soares, Luiz da Gamma, Moacir V. Pereira, Natanael Ricardo, Osmani Cardoso de Melo, Ricardo Ferreira de Carvalho.

Antigo Teatro Municipal de Lavras





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CRUZEIRO


Lembramo-nos da década de 50, quando acompanhávamos nossa saudosa mãe em suas peregrinações ao alto do Cruzeiro. Às vezes, para rezar e pedir chuva, outras, acompanhando-a nos cortejos das procissões. Naquela época, ainda criança, não entendíamos bem o significado daquele lugar, da cruz e nem mesmo daquela frondosa árvore que compunha aquele cenário. Entretanto, as cenas ficaram gravadas em nossa mente.

Crescemos, estudamos, pesquisamos. Adultos, voltamos a visitar aquele lugar místico e veio a lembrança daquele tempo. Buscamos o significado da Cruz, do Cruzeiro. Ficamos sabendo que a primeira, foi o instrumento de suplício de Cristo, nosso Salvador. Após sua morte passou a ser o símbolo do Cristianismo, isto, por volta de 350. Entretanto, vale dizer que a Cruz já existia antes mesmo de Cristo, sendo usada como adorno ou símbolo religioso. Aprendemos que a Cruz na civilização indígena era uma invocação da chuva e, por isso, o hábito de molhar os Cruzeiros em alguns lugares, para pedir chuva, prevalece até os dias atuais.

Ficamos sabendo também que na antigüidade somente os escravos e criminosos eram crucificados. Eles tinham uma morte demorada e dolorosa pela imobilidade do corpo amarrado ou pregado na Cruz, sem comida, sem água, e que o cidadão romano não podia ser morto daquela forma. Que ela sempre foi usada nos atos religiosos para benzer e santificar pessoas e objetos. Para os cristãos é costume, ainda hoje, fazer o sinal da cruz antes e após as orações, ou mesmo, para se protegerem no dia-a-dia..

Mas, o que é a CRUZ ?

A CRUZ é um instrumento ou um objeto formado por um único madeiro ou por duas peças atravessadas uma sobre a outra podendo ser encravada no substrato ou permanecer solta. Pode ser confeccionada ainda em metais, concreto. A mais comum tem a forma de um T, (Cruz de Santo Antônio), mas existem outros tipos.

E o CRUZEIRO?

O Cruzeiro nada mais é do que uma grande cruz erguida e encravada no solo, perto de uma igreja, no centro da cidade, nos limites de propriedades, nos pontos mais elevados de um lugar. Antigamente, na falta de iluminação, somente no alto do Cruzeiro ela se fazia presente em forma de um lampião. Hoje, à noite, de longe, vê-se no alto de uma cidade a beleza da Cruz toda iluminada.

Feitas estas considerações, podemos, agora, falar do Cruzeiro de nossa cidade, uma de nossas relíquias preciosas.

O primeiro Cruzeiro de Lavras foi levantado em 1869, no bairro Pedreira, quando era Agente Executivo e/ou prefeito, Evaristo José da Silva Pena. Situado num dos pontos mais altos da cidade, fica, para quem sobe, quase no final da rua Melo Viana, entrando à esquerda - chegando na COPASA. Hoje, ao contrário dos tempos idos, está um pouco escondido devido ao progresso e as inúmeras edificações feitas à sua volta. Em 1896, uma descarga elétrica o derrubou, mas foi reerguido no mesmo ano, um novo Cruzeiro. Em 1910, mais uma vez levantam um outro em substituição àquele. Em 1928 é erigido um outro em lugar ao que havia sido destruído por uma forte ventania, bem como, inicia-se a construção do adro. Mas, como sabemos, o Cruzeiro não perdeu suas características primitivas. Inicialmente sua cruz era de madeira. No princípio da década de 50, devido à ação do tempo, aquela caiu e, em seu lugar, em 1956, no governo do prefeito João Modesto de Souza, do vigário Padre Luiz Things, através de um trabalho feito por D. Bertina, que angariou donativos e contou com os trabalhos do carpinteiro Joaquim Benedito e do armador Antonio Rosa, fora construída uma outra Cruz de concreto.

No dia da inauguração, segundo relato de Silvio Souza Lima, D. Olívia Silva, moradores antigos daquele lugar, houve missa, leilão, festa e muita música executada pela banda.

Ali, junto ao Cruzeiro, nos tempos de criança, como já dissemos, chamava-nos a atenção, uma árvore frondosa - a Umbela - que mais tarde, viemos a saber, serviu para a única execução por enforcamento acontecida em Lavras - a do escravo Joaquim Congo. Aquela, também não suportando o peso dos anos, sucumbiu, permanecendo apenas na lembrança daqueles que a viram. Estão a substituí-la quatro ciprestes.

O Cruzeiro e seu adro foram erguidos em dois planos elevados do solo e, para neles se chegar, há de se subir alguns degraus, não havendo nenhum impedimento para ali se adentrar. O Cruzeiro está envolvido por pequenas pilastras, barras de concreto, em losango e grades trabalhadas que o embelezam e protegem.

Na parte de trás do Cruzeiro, sem comunicação com o mesmo, foi construída uma gruta pelo senhor Daniel Moreira e, nela, estão algumas imagens.

O Cruzeiro é, indubitavelmente, um lugar místico.
Moradores antigos daquele lugar como Silvio Souza Lima, D. Olívia da Silva e o historiador Eduardo Cicarelli, nos forneceram dados e datas importantes para que pudéssemos escrever este artigo e levá-lo até nossos leitores, bem como, citaram nomes de outros moradores do passado e do presente daquele logradouro. D. Nega, D. Maria Cândida, Joaquim Benedito, D. Albertina, D. Francisca Borges, Sr. Eurico(bilheteiro), Vitor Vieira de Carvalho, outros.

No passado, o Cruzeiro de Lavras vivia em festas. Eram celebradas missas, rezados terços, havia catecismo, leilões, brincadeiras,

Domingos Barbosa, Sebastião Barbosa (pai do sub tenente Walter Barbosa) e Chico Quarta foram no passado, os guardiões do Cruzeiro.

O Cruzeiro é um marco e um patrimônio histórico de nossa cidade.

Foi revitalizado em 2002.



AVENIDA DOUTORA DÂMINA 

Para falarmos dessa avenida localizada no centro da cidade que fica ao lado do Hospital Vaz Monteiro, abrigando prédios com consultórios médicos, odontológicos, outros profissionais, casa do comando do 8º BPM, sede do  Rotary Lavras, residências de lavrenses ilustres, chamada antigamente de rua do Cascalho (devido a grande quantidade de cascalho que cobria seu leito), palco de tantos acontecimentos e histórias inesquecíveis,  temos que, preliminarmente, no mês que se comemora o Dia Internacional da Mulher, fazer uma exaltação à primeira médica da cidade de Lavras, a cuja Avenida foi dado seu nome.  

MULHER
M-agnifica obra arquitetada por Deus
  Menina, moça, mãe
  Talentosa, corajosa, fascinante
Ori    oriental, ocidental
Nã    não existe nada igual.
                           
U-ma dádiva, um amor.

L- inda como a flor.

H-eroína, sedutora, charmosa

  E-nlevo de sonhos

  R-elicário de estimação, esperança, paixão.

Feminina é resistente como um rochedo
Derruba muralhas com sua meiguice
Vê além do que os próprios olhos vêem
Fala com magia, com sentimento, sabedoria
Age com  bondade
É capaz de perdoar.

A mulher veio ao mundo para dar vida
Bonita, cheia de graça, de encanto
Enche o universo de felicidade

Com muitas outras vidas
Amar uma mulher é amar a própria vida.
           
Mas, afinal, quem foi Dra. Dâmina ?


Dra. Dâmina Zákhia nasceu em Itumirim, em 25/01/1918, filha de Jorge Zákhia e Jamile Salim Zákhia.

Viveu parte da infância em sua cidade Natal. Fez o antigo primário numa escola Estadual de sua cidade . Desejosa de fazer o ginásio, e não o  curso normal como toda moça fazia, sua família não viu outra alternativa senão mudar para Lavras, onde era possível realizar tal objetivo. Em Lavras, seu pai que era comerciante, fundou o então Estabelecimento Zákhia que vendia secos e molhados, presentes, além de material de construção e tudo o que uma cidade necessitava.

No Gammon, onde estudavam somente meninos, ela não se acanhou, e foi a primeira mulher a fazer o ginásio naquele estabelecimento de ensino, onde foi colega de pessoas que deixaram saudade como os professores Roberto Coimbra,  Oswaldo Louzada Serra, outros.

Após terminar seus estudos naquele educandário, foi estudar no Rio Janeiro, no Instituto Lafayette, onde fez o pré-farmácia, a pedido do pai. Entretanto, como não era seu desejo, transferiu-se de curso e quando seu Jorge tomou conhecimento, já estava no segundo ano de medicina. Formou--se na Escola Nacional de Medicina. Foi lá que conheceu Dr. Armando Amaral de Souza com quem se casou em 25/01/1945, vindo morar em Lavras, para ficar perto dos pais. 

Por ter-se formado em uma profissão que na época era considerada só para homens, encontrou um pouco de dificuldade no exercíco da mesma, mas com obstinação, determinação, capacidade, venceu todos os obstáculos e deu um verdadeiro exemplo de trabalho.

Naquele tempo, como sabemos, em Lavras existiam poucos veículos automotores e por essa razão, Dra. Dâmina andou muito em lombo de burro e a pé para atender seus clientes na zona rural.

Foi convidada juntamente com seu marido, pelo saudoso Dr. Dilermano Leite Corrêa, para trabalhar no Hospital Vaz Monteiro, então em construção. Era pequeno, com poucos leitos, mas com grande futuro, o que está hoje provado. Dra. Dâmina teve uma participação ativa na administração, orientação, captação de recursos para a execução da obra. Mas não foi só isso, ajudava na lavanderia, na cozinha, na higienização.

Depois de inaugurado o hospital, e estando o mesmo em pleno funcionamento, realizou seu sonho maior tendo a Daminha  que a vida inteira foi tratada como uma princesa. Teve os netos, engenheiro agrônomo Armando José de Souza Moura, Bruno Luiz e Aloysio. Os bisnetos Ricardo José, João Pedro e Ana Luiza. Sua filha Daminha, que nos forneceu os dados para esta reportagem é advogada atuante em nossa comunidade e vive em um lugar bucólico, às margens da rodovia Lavras-São João Del Rei, em companhia do marido Ricardo, filhos e netos.

Dra. Dâmina foi uma profissional que acreditava na prevenção e na instrução para melhor condição de vida das pessoas. Comprometida com a saúde do povo, fundou o Posto de Puericultura, inicialmente chamado de "Narizinho Arrebitado", arranjando verba com o jornalista e empresário Assis Chateaubriant. Para que pudesse realizar este sonho trouxe para a inauguração vultos importantes como Jucelino  Kubstichek, então Governador de Minas, Carlos Luz, Almirante Araribóia, o Conde e a Condessa de Paris, sendo o acontecimento resgistrado em um livro de ouro, ainda existente, tendo o evento também sido publicado na revista O Cruzeiro, exigindo assim que o Posto de Puericultura se chamasse Posto de Puericultura Isabel a Redentora, em homenagem à Princesa Isabel, avó da então presente Condessa de Paris.

Fundou depois a Escola Infantil Narizinho Arrrebitado, que funcionava anexo ao Posto de Puericultura, hoje, denominada, Escola Municipal Dra. Dâmina,  

Foi a pioneira nos cursos para suas "mãezinhas" onde ensinava noções de puericultura, higiene, culinária, bordado, costura, pintura de tecidos, boas maneiras. Era adepta ao ditado chinês que dizia: "não dê o peixe, ensine a pescar". Lana Maia, sua admiradora e seguidora, ainda mantém os seus ideais.

Na parte social, organizava chás, bailes da saudade, bailes das debutantes e foi coordenara do concurso de Miss Lavras.

Presidiu inúmeras entidades filantrópicas como: Posto de Puericultura, Roda da Amizade, LBA sede de Lavras e da Cáritas Diocesana.

Como se vê, sua vida foi dedicada à população lavrense.

Em 1957 foi a primeira mulher a receber a Medalha da Inconfidência Mineira por relevantes serviços prestados à Briosa Polícia Militar de Minas Gerais. Posteriormente foi agraciada com muitas outras homenagens.

Dra. Dâmina Zákhia faleceu em 12/05/1970, logo após fazer bodas de Prata, aos 51 anos de idade, sendo ainda naquela época, a única mulher médica da região. Sua partida deixou um tremendo vazio e uma grande saudade no seio da comunidade lavresnse.

                                          

RUA BARÃO DO RIO BRANCO

Esta rua é um segmento da antiga Rua Direita que, de direita não tinha nada e é cheia de voltas. Ela se localiza entre as praças Dr. Jorge( Gammon ) e Monsenhor Domingos Pinheiro( Mercês). Falar do seu início e término é um pouco difícil pois sua numeração é imprecisa.

Marcília, mãe do advogado Dr. Mário Figueiredo Filho, filha do saudoso Zequinha de Souza, Yonne, Nelly, moradoras antigas daquela,  nos relataram fatos e mais fatos relacionados com aquela.                

Relatam que seus moradores eram de várias nacionalidades como: italianos, portugueses, sírio-libaneses, outros.
                                       
Iniciando pela parte baixa, mais precisamente pelo prédio do casal Salvador Zagota e Rosalina. A residência era uma beleza. Construída em 1922, com linhas européias, tinha dois pavimentos. Na parte de cima localizava-se a residência da família com diversos cômodos cujas paredes foram pintadas por Otto Michalick, artista alemão e, na parte inferior, um empório. Atualmente está sendo demolido para dar lugar a um edifício moderno.

Subindo, morava a família do Sr. João Vittorino. Seus filhos eram professores. Em frente, morava a família do Tirinha Zanoni, taxista de Lavras. Na esquina, havia o açougue do Sr. Francisco de Barros com um outro Sr. No outro lado, na esquina o Sr. Teófilo Costa e acima, morava o Onofre. Ferroviário. Sua esposa, Cida Mesquita era modista e lojista. Ditava a moda em Lavras com as novidades das principais capitais do pais. Vizinho deles estavam os pais do Dr. Cléo Otávio Pereira, Dr. Genésio e Alice. Eram, pai e filho, dentistas de nome, na cidade. Em frente a casa destes, estava a casa da família Bianchini. Subindo, morava o Sr. Sílvio Siqueira casado com D. Antônia. Era negociante de polvilho. Subindo, agora do outro lado, estava a casa do Sr, Silva, d. Margarida e os filhos Orestes, Dante e Isnar, seresteiros da madrugada. Sr. Silva (português) foi proprietário do Salão Cristal localizado na praça central. Ao lado, o antigo prédio do Sr. Manoel Alves casado com D. Helena Bianchini. Ele comerciante e industrial , antes, barbeiro como Sr. Silva.

Do outro lado, estavam os Ferreiras, D. Cordelina, fazendeira. Acima, estava a casa do Sr. Herculano Pinto e sua enorme família, comandada pela inesquecível e amada Dona Ana. Uma beleza de família. Ao lado, o Sr. Zequinha de Souza, casado com D. Lola e seus filhos atletas que tantas glórias deram ao esporte brasileiro. A família Salgado ficava bem em frente. Tinha uma loja de lãs e linhas. Ensinavam Tricô e Crochet. Dr. Mário, neto do Sr. Zequinha, filho da Marcília, aprendeu um pouco do alfabeto dos Surdos e Mudos com um dos filhos da família Salgado. Vizinhos destes, o Sr. José Canarinho, casado com Yolanda que trabalhou com Manoel Alves e depois montou seu próprio negócio no prédio do Zagotta, onde vendia de tudo, na base da caderneta mensal, para todo o pessoal do Aquenta Sol, Zona Rural e imediações. Contava ele com a ajuda do seu filho Décio Rafael e do Célio, que mais tarde veio a ser prefeito de Ribeirão Vermelho.  Naquele tempo não havia inflacão.

Caminhando mais um pouco, em frente estava D. Maria Carvalho, doceira prendada, fabricante de bombons finos para festas. Ela era casada com o Ciro. Encostada, D. Lazarina, mãe do Dr. Jaziel, professor da Esal. Abaixo de sua casa ficava a  casa do Pedro Furbetta e Bebé. Do lado de lá eram os Mendes. O Sr. Nenzico todos os dias ligava e desligava o motor da bomba d' água que fazia a manutenção da cidade. Os meninos consertavam aparelhos domésticos. As filhas costuravam. O Sr. Julinho Lima Mendes era um personagem importante daquele lugar. Ali também estava a casa da família do Sr. Tonico Carteiro. A família Dias que trabalhava com eletrônica. O Cuca tinha um boteco. Naquelas imediações, mais precisamente na parede da casa do Sr. Humberto Pitta, o Sr.Zico, passava filmes do cinema mudo - os divertidos pastelões. A criançada assistia aos filmes sentada no chão.

E, no prédio do Alves moravam os filhos casados do Sr. Manoel Alves.  Cada tempo era um. Em frente, era o coletor Sr. Dufles Teixeira com D. Iracema. Ela professora no Firmino Costa, ele, primo do Gal. Teixeira Lott, que foi candidato a presidência da República. Ali residiram também: Cel. Pwersilva, 1º comandante do 8ºBPM, Augusto Alves, Sr. Marreta, D.América fazendeira, José Lacerda, Pe. Licas, D. Marieta
                           
O Sr. Abel Gomes logo veio de Ribeirão Vermelho e abriu uma padaria. Morava em frente ao antigo supermercado Alves, hoje, SuperRex. Na esquina, de um lado, estava o dentista Juvercino e sua esposa D. Benedita e, do outro, o armazem do Lula que era da família Bini. Martha Bini, Maria Puccini, professoras de renome. Existiu ali na esquina o comércio do Sr. Agnésio de Carvalho, pai do Agnaldo. Atravessando a esquina havia a casa dos Fabrino com uma farmácia. Em frente era o Dr. Gilberto Villela, clínico geral e mais acima, a casa de suas irmãs. Sr. Hadyr Lasmar e D.Nadime possuiam uma casa de calçados. Felipe e Martha, uma loja de tecidos. Dr. Palhano, Agenor foram moradores dessa.

Posteriormente vieram: O Chible com a casa Haddad,  José Furtini e Carminha, Tourino, Geraldo Clemente e Maria, Júlio Sidney, Vitoria, Elisa Russi com Natannael Maia, Bento, Aline, Antônio Lucas português, Dr. Marcelo Penido e D. Inah, Dr. Paulo Barbosa e Nina Ribeiro, Júlio e Mariana, Jotta e Conceição, Osmar e Fiuta, Lito e Giovana, Abnel e esposa, Tarley Fantazzini e família, Eurico costa, da rádio, Expedido, Ramiro Marani, José Alves( português), Luiz Teixeira da silva, Argemiro de Bragança Soares,  outros novos moradores.


Da casas antigas aos prédios modernos de muitos andares.

Da velha à jovem guarda.



Das lembranças, à saudade.
    

Mas quem foi Barão do Rio Branco ?       
    
Segundo conta a história, José Maria da Silva Paranhos Júnior era filho do Visconde do Rio Branco, nascido no Rio de Janeiro em 20/04/1845. Foi advogado, promotor, professor, historiador, escritor, ministro das Relações Exteriores, deputado, membro da Academia Brasileira de Letras. Prestou relevantes serviços ao país. O título de Barão do Rio Branco lhe foi concedido em 1888. O nome da rua foi dado em sua homenagem.    

                        


ROTARY CLUB  LAVRAS

Uma história de servir.
                                              
Como tudo e todos na vida têm uma história, também o Rotary Lavras tem a sua. Ele pertence ao Rotary Internacional cujo fundador foi Paul Percy Harris, em 23/02/1905, na cidade de Chicago. 

Foi exatamente no dia 08/05/54, nesta cidade de Lavras/MG, mais precisamente no antigo Hotel Central, hoje Hotel Vitória, que os sócios-fundadores como: Oswaldo Louzada Serra, Martinho Senna, Cartaxo, Valdir Azevedo, Tancredo Paranaguá, Jairo Alvarenga, Inimá Romeiro, Oswaldo de Souza, Silvio do Amaral Moreira, Maurício Zakhia, Silvio Menicucci e muitos outros, receberam os companheiros do Ratary Club de Leopoldina que vieram apadrinhar o Clube fundado.

Dessa data até a presente, o Rotary Lavras teve muitas diretorias. A primeira contou com o saudoso presidente Maurício Zakhia, um autêntico Rotariano que muito bem soube durante sua vida cultivar o ideal de servir. Atualmente sua presidente é Hebe Dinalli. São quarenta e oito anos de existência em prol do servir.

O Rotary Club Lavras teve, como já dissemos,  a sua primeira reunião no antigo Hotel Central. Dali passou para a Pensão Matiolli, mudando em seguida para o prédio do José Alves(português), depois para a sede do Fabril Esporte Clube, Clube dos Comerciários e, finalmente, para sua sede própria na Avenida Dra. Dâmina Zakhia, na parte inferior do Hospital Vaz Monteiro, graças ao trabalho de todos os companheiros que tinham na presidência a liderança do Armando Amaral de Souza.

Desde a fundação até a presente data, o Rotary Club Lavras tem através de seus associados, demonstrado grandes lideranças e praticado de forma extraordinária seu lema: " Dar de si, sem pensar em si".

De seus quadros cinco companheiros já ocuparam a governadoria do distrito 4560. Foram eles: Almir de Paula Lima,Oswaldo Louzada Serra, Sebastião Naves da Silveira, Gabriel de Siqueira Lopes e João Márcio de Carvalho Rios.

É o Rotary Club de Lavras foi responsável pela fundação dos Clubes de Serviço: Rotary Club de Varginha, Três Corações, Perdões e Lavras Sul.

Além de todos os apadrinhamentos citados foi ainda o Rotary Club Lavras responsável pela: construção da Escola Rotary, na Subestação, doação de sopa escolar, intercâmbio cultural, doações para presidiários, sinalização do trânsito, distribuição de bolsas de estudo, fundação do Interact Club de Lavras, vacinação da população estudantil, criação de taxa de água para o asilo, criação do S.O.S. e, dentre outros, finalmente, um trabalho que mereceu também destaque especial que é o da Roda da Amizade(Senhoras dos Rotarianos) prestando manutenção e assistência às famílias de hansenianos. Trabalho louvável e admirável. Projeto recente do S.O.S. Criança. Participa também com todos os Rotay do mundo com a campanha contra a Poliomielite.

Hoje, o Rotary Club Lavras conta com aproximadamente  35 rotarianos.

Durante sua existência foram seus presidentes: Maurçio Zakhia, Alcebíades Cartaxo, Francisco P. Alves, Almir Paula Lima, Oswaldo Louzada, Lawrence Calhoum, Eduardo K. Car, Maurício Sousa, Silvio Menicucci, Harlei Anselmo,  Paulo H. Costa, Sebastião Naves da Silveira, João Goulart, Armando Amaral, Márcio Soares, Paulo Gileno C. Novais,  Pedro Menicucci, Waldir Azevedo, Randolph Harrisson, Júlio Vitorino,  João Márcio C. Rios, José Alfredo Unes, Bernadirno Dessimoni, Eufêmio Steiner Juste, Manoel Tavares, Roussuliere Mattos, Paulo Abreu, Gabriel de S. Lopes, José Leonidas, Adejar Alvarenga, Luiz Onofre, Heraldo Prado, Júlio César, Wilson Crepaldi, Cláudio Botelho, Hernane Alves, Francisco Gaspar, Wagner Lopes, Waldir Curi, Carlos Alberto Thomas, Carlos Leite, Sebastião Mello, Renato Paiva, Wagner Noqueira, Sérgio Pedroso, Hebe º Dinalli,  e o presidente entrante - 2002/203, José Altair R.Botelho.

Assim, com poucas palavras, poucas linhas, traçamos uma história que, se fôssemos escrevê-la por completo, detalhadamente, gastaríamos não poucas palavras, não poucas linhas, mas, sim, um livro, um livro para contar a história do Rotary Club Lavras que nos seus 48 anos de existência marca presença na comunidade lavrense e cidades vizinha servindo e atuando com Companheirismo.
                                              
ROTARY CLUB LAVRAS.

Sede - Avenida Dra. Dâmina, 28

Reuniões - as segundas feiras,  às 19,30 horas
                                              
Um dos lemas de Rotary Internacional é:

"Quem não vive para servir, não serve para viver".
                                  


Praça Dr. José Esteves
    
Quem não se lembra da parte baixa, zona norte da cidade, da Praça Dr. José Esteves(Praça da estação), ponto final do bonde e dos ônibus, lugar onde as pessoas, principalmente os trabalhadores da Rede, IBC, Matarazzo, Fabril Mineira, pegavam, subiam e desciam do bonde ou do ônibus?

Ela, como todas as praças de Lavras tem um visual dos mais privilegiados. Árvores, arbustos, flores, gramíneas, passeios, bancos, caramanchão, luminárias, uma locomotiva (antiga Maria Fumaça), fazem daquele cenário, um lugar de descanso, onde as pessoas podem apreciar o belo e recordar os bons tempos.

A Praça Dr. José Esteves era e ainda está envolvida pelo antigo prédio da Estação, com suas escadas(agora com linhas modernas), tendo ao seu  lado, o bar do João Pouca Roupa (um bar feito de zinco), o viaduto que dá passagem e acesso àa Ponte do Funil, à Cohab, Cidade Nova, os depósitos de café, de cal, a paineira, agora uma empresa de turismo, contornando a esquina, do outro lado, o prédio do Otagíba Alves de Araujo (amigo inesquecível pai do Ziza, Otagíba filho, Agenor), Nilton Teixeira, negociantes de café, Nicolau Salim, José Reis,  Hotel Oeste, José Reis e D. Branca, Boacir Rodrigues (hoje pronto atendimento municipal), o Posto Santo Antônio do João Fernandes(Manoel Landim), contornando ainda mais, do outro lado da rua, parte do prédio da Divisão(hoje Secretaria da Saúde), casa dos engenheiros, cooperativa da Rede, bar do Vilela, pensão, farmácia da Rede, portão de entrada para as oficinas, volvendo à esquerda até  chegar novamente ao prédio da Estação D'Oeste.

Segundo informação do historiador Eduardo Cicarelli,o prédio da Estação foi inaugurado em 11/01/1914, sendo seu projeto arquitetônico de autoria do engenheiro Américo Paiva. O calçamento da praça foi executado pelos funcionários da prefeitura: Hilário Thomaz, José Eufrázio, Joaquim Carlos, Carlos Manchine e José Carlos. O apontador da obra foi Mario de Carvalho. Isso foi em 1927.

Recentemente, através da iniciativa do governo municipal, a Praça passou por uma total  recuperação constituindo-se em mais um ponto de deleite da população lavrense

                           
Mas quem foi Dr. José Esteves

Dr. José Esteves de Andrade Botelho, foi médico, político, prefeito de Lavras, filho do Comendador José Esteves Andrade Botelho e Emerenciana Andrade Botelho. É pai de Oscar Botelho, Firmino Botelho, Leonor Botelho e Laura Botelho.

(Obs. Nossos agradecimentos ao Dr. Gil de Andrade Botelho, sua esposa Agustinha, Eduardo Cicarelli, Herculano Pinto e Wanil Daheir).



RUA SANT'ANA 

Rua tradicional de gente e prédios famosos.

Antigamente chamada 15 de novembro era totalmente arborizada.

Inicia-se no antigo casarão do Gastão Maia, tendo à frente o prédio do Artur Russi, Pedro Borges, em divisas com a Praça Monselhor Domingos Pinheiro(Mercês), subindo até onde principia ou termina a rua Getúlio Vargas.

Começando de baixo para cima, de um lado da esquina temos: o prédio do saudoso Artur Russi, Pedro Borges(antiga padaria lavrense), prédio da família de José Mansur, barbearia do Planche, foto Guimarães, Tribuna de Lavras, Gráfica Lavrense ( Waltinho e João), casa do Humberto Gattini, do Ernesto Vianna(Dr.Carlos Roberto), do Jacinto Armando, o prédio com o Banco Mineiro da Produção(salão da Miriam), apartamentos do Carlinho(Sônia) e Albertino, o inesquecível Bar do Ponto. Subindo e atravessando a rua, o prédio da Prefeitura municipal de Lavras, a antiga telefônica, banca de revista do Fenelon Coutinho, hoje, prédio da família do saudoso João Clemente, Banco Nacional, casa Rio Grande, Sapataria Santo Antônio, Cine Theatro Municipal, hoje galeria, loja do Perex, Banca de jornal do Silvestre Torres, outra galeria, Casa Paulista de Retalho, Sebastião Ubaldo, Bar e restaurante Nacional, do Alcides Thomas, Zé do Bar,  Farmácia Oeste, outros.

Agora, descendo do outro lado da rua, o casarão da família da D. Zica, Casa Werner, Iracy Alfaiate, Levino Gomide, Loja do Anjo azul, Escritório da Real Aerolineas,  Império das Casemiras, Tista Hermeto, Rodolpho Blummer, Nelson Teixeira, Dely Leão, Foto Wildes,, lojas, Rajá Ferreira da Silva, João Modesto, Drs. Dâmina e Armando Amaral, Alberto Moretti, José Chaufum ( Zé Bonitinho), atravessando a rua, Padaria Rocha, do saudoso Geraldo Melo, Túlio Pádua, Loja de presentes do Jacó, Farmácia do Sr. Antônio Teixeira, Agenor Guimarães, Crepaldi, Família do Salim Mansur, Murilo Mansur, Michel, Jorgete, Roussouliere Mattos, José Mansur, Maurício, Madalena, Edmon, outros, passando a esquina, o casarão do Gastão Maia, hoje, Ângelo Delphim e Vera.   

Inesquecíveis.

O Cine Theatro Municipal, inaugurado em 17/02/1917 por Francisco Pizolante, uma das obras de arte mais badalada de Lavras e região. Era uma réplica do Teatro  de Milão. Foi palco de grandes apresentações. Em sua inauguração foi encenada a  Opera Aída, de Verdi. Grandes atores, cantores ali se apresentaram. Wanderleia fez sua primeira apresentação como cantora e Nelson Freire, pianista de renome internacional, ainda criança participou de um recital.  Depois, o Theatro passou a ser apenas uma sala de cinema. Era composto do Salão principal, palco, camarotes, frisa, geral. Havia na parte de baixo, o Bar Municipal

O Bar do Ponto (Lico, depois Albertino), era o glamour da cidade. Era um verdadeiro fervilhar de gente de todas as idades. A rua era fechada para suportar o gigantesco movimento. Era o ponto de encontro da cidade.

O prédio da Prefeitura, arquitetura colonial. serviu para prefeitos e vereadores decidirem durante muitos anos os destinos de nossa Lavras. No passado, esta construção foi residência da família Bueno.

O escritório da Real Aerolineas permitia descer e subir no campo de aviação de Lavras, aviões de passageiros e de cargas.

Mas, afinal quem foi Sant Ána?

Sant Ána foi esposa de São Joaquim,  mãe de Maria, avó de Jesus Cristo.

Dia 26 de julho comemora-se o dia de Sant Ána, padroeira de Lavras.

Nossos agradecimentos ao Ângelo Delphim e Eduardo Cicarelli, pelas informações prestadas. 



BÍBLIA - TEMPLO

O mês de setembro é dedicado à Bíblia, Livro Sagrado onde Deus fala ao seu povo. É um Livro do passado, mas também do presente e o será do futuro como podemos conferir a cada instante de nossa existência. Ela nos ensina a semear esperança, a espalhar a fé, a implantar a justiça no coração dos homens, a respeitar o direito dos outros, a perdoar, a amar.

A Bíblia veio do Oriente, do seio do povo Hebreu e sua leitura revela o projeto que Deus fez para o seu povo.

A palavra Bíblia vem do grego- significa livros- coleção de livros- a Sagrada Escritura. Divide-se no antigo e Novo Testamento.
                                  
Sua leitura é um imperativo para os homens quer seja em casa, na rua, nos lugares, nos templos. Templos em que Cristo marca sua presença. O Templo de Deus é sempre templo de Deus, quer seja ele edificado na rocha, quer seja construído no coração dos homens.  É aí que Ele faz sua morada.

A Igreja Nossa Senhora Auxiliadora é um desses Templos espalhados pelo mundo onde os homens buscam a palavra do Senhor. Sua Pedra fundamental foi plantada em 23/10/1949, por Dom Inocêncio, Bispo de Campanha. Era vigário à época, Padre Waldemar Goedert  da Congregação Sagrado Coração de Jesus. A benção da Igreja foi dada em 15/12/1957, pelo Vigário Padre Clemente Kollhoff S.C.J. O serviço pastoral foi iniciado pelo padre João Batista Prost, substituído por Padre Leopoldo Mueller, em 1966.

A transformação da Capela em Matriz (paróquia) foi em 20 de março de 1968, no Centenário da cidade de Lavras. Padre Irineu Bertoldo Deker e o Bispo D.Delfim Ribeiro Guedes foram os responsáveis pelo decreto 16.

Olhando frorntalmente, à primeira vista vemos uma escadaria e duas rampas, iluminadas por duas luminárias.  Uma porta maior e duas menores permitem a entrada. Adentrando aquele santuário vemos um pequeno hall, lateralmente, pilares que sustentam a edificação e no seu interior, muitos bancos para os fiéis se acomodarem. À frente um lindo altar, e, nos fundos, em um plano superior, o Coro, destacando-se a imagem do Sagrado Coração de Jesus.

A Cruz iluminada no alto da torre chama a atenção.

O primeiro pároco foi o padre João Batista Prost que tomou posse no dia 20/03/1968.

O início da construção da Casa Paroquial foi em 1967 e sua inauguração em 18/06/1968. Em 1969, foi feita a Benção do Salão Paroquial.

Além da Igreja Matriz, da Casa Paroquial, ainda compõe o complexo religioso o CENSA     
(Centro de Evangelização Nossa Senhora Auxiliadora) com salas para catequese, cursos de noivos, pastorais, cursos bíblicos, entidades comunitárias, uma grande área para celebrações, shows, barraquinhas e um palco para apresentações de artistas.

A Padroeira Nossa Senhora auxiliadora foi colocada no Batistério em 13/09/1970, recebendo ali um lugar de destaque. No Presbitério ficou bem destacado o Crucifixo.

Desde o início até os dias atuais, aquele Templo vem recebendo melhoramentos sob a direção dos párocos e a cooperação dos fiéis.

Comunidades pertencentes à Matriz Nossa Senhora. Auxiliadora: N.S. Aparecida - Lavrinhas, São Francisco Xavier- Vila São Francisco, São Sebastião - aquenta Sol, N.S. do Rosário - Sub -Estação, São João Batista - Cachoeira do Paiol, São Judas Tadeu - COHAB, N.S. da Glória - Jardim Glória.           

Párocos e vigários da Igreja Nossa Senhora Auxiliadora desde a sua fundação. Padres: João Batista Prost (1º pároco), Cornélio Korovsky, João Drysch, Albino Degering, J Henrique Boeing, Sílvio Salgado(2º pároco), Celson( seminário) e Martinho, Theodoro Beker(3º pároco), Alírio Machado Garcia (4º pároco), Sebastião Andrade, Valério Germano Cardoso(5º pároco), Ivo Nicolau Sheid(6º pároco), Otto Seidel (7º pároco), José Norberto Konrad(8º pároco), Marcos Giarola(9º pároco), Neidir Antônio Noqueira(10º pároco), Geraldo Antônio Soares, Marcos Alexandre Pereira, Israel Batista Carvalho, José Kauling.

Os padres da Matriz de Sant'Ana, pertencentes a Congregação Sagrado Coração de Jesus assistiram a Igreja N.S. Auxiliadora até que fosse criada a paróquia, em 1968, porque a capela pertencia àquela.

A partir dessa data, até 1998, eles estiveram presentes,  e, de 1998 até os dias atuais a Paróquia está sob a égide dos Padres Diocesanos.           

Dia 24 de maio é o dia consagrado a N.S. Auxiliadora.

A bela Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora é um  destaque e um marco cristão na zona norte de nossa cidade.

                                
OBS. Nossos agradecimento ao Pacelli e a Marina pelos dados fornecidos para  a realização da matéria.       


PRAÇA DONA JOSEFINA.

Sua história vem de tempos. Aliás, como sabemos, a preocupação do homem com o meio ambiente e com a arte de cultivar jardins e praças, vem de tempos remotos.

A Praça D. Josefina, conforme relato do professor Firmino Costa, foi construída em 1890, por iniciativa do Major Abdon Costa que, tendo edificado um imponente prédio em frente a uma pequena casa, dentro de um cercado triangular, de muro caído, residência do advogado Capitão Joaquim Thomaz Villela e Castro, posteriormente, do fazendeiro Joaquim Theofilo de Morais Salgado, foi, finalmente, adquirida pelo Major, com a finalidade de demolí-la, para fazer naquele lugar, uma praça, contando para isso, com o apoio da Câmara Municipal.

Em regozijo a construção da Praça, o povo Lavrense, acompanhado de uma banda de musica, fez uma manifestação ao Major Abdon Costa e, como testemunho de gratidão, deu, à nova Praça, o nome da esposa daquele benfeitor, D Josefina Alice da Costa, irmã de Firmino Costa, filhos de Antônio José da Costa Pereira, falecida em Lavras, em 19 de julho de 1906.

O tempo passou. A praça recebeu melhoramentos.

Lembramos desta praça quando ainda funcionavam no majestoso prédio, a Shell, a Revenda Ford, do Chiquinho e Vivinho Botelho, hoje residências de José Pedroso e José Crisóstomo, da casa de esquina, do lado direito do posto, de propriedade do Cristiano de Souza, hoje prédio do Dr Iran Alvarenga, tendo do outro lado da rua, a casa da Eunice de Souza Bueno, hoje, dos professores Vicente e Miralda. Mais abaixo, a casa do Miguel Máximo, Walter e Marlene Gomide, hoje do Dr. Gudisteu, um pouco mais abaixo, a casa da Lilia de Souza Bueno, mãe do César, Luiz Carlos e Maria  Amélia, depois Maurício Zákhia, hoje, pertencendo a família Edson Alves, vindo em seguida a capela N.S. de Lourdes. 

Do lado oposto da capela, circundando ainda a praça, estava a casa do Sr. Pedro Borges, hoje, Organização Cap. Paulo. Mais acima, a casa do Humberto Gattini, depois a de Osvaldo de Souza (Vadico) e, na esquina, a casa de Samuel Alvarenga, que abrigava a gráfica do Valtinho Vitorino; a Barbearia do Planche. Posteriormente, foi edificado ali, um prédio que serve de residência ao Ramon Alvarenga; Barbearia do Jacques; um comércio, outras residências e, do outro lado da rua, os fundos do antigo prédio da Prefeitura Municipal de Lavras.

Hoje, numa parceria perfeita entre o Município e a Unimed-Lavras, assistimos a revitalização desta praça que se encontra arborizada, florida, calçada, atendendo a um projeto arquitetônico do paisagista Dr. Tadeu de Pádua, coadjuvado pelos Drs. Pedro M. Laurente, Cristiane Godinho, Luciana, funcionários anônimos, que, harmonicamente, num equilíbrio entre a praça e a paisagem circundante, fez uma perfeita combinação de plantas, calçada, bancos, luminárias. Agora, a ornamentação, com os melhoramentos acima detalhados, é apreciável pela coloração e também pelo perfume que as plantas deixam exalar. As flores de colorido especial e a fragrância inebriante fazem seus freqüentadores viajarem no tempo.

Apreciamos, hoje, mais do que nunca, a beleza desta praça que tem como objetivo, propiciar aos seus freqüentadores, momentos de paz, de tranqüilidade, de saudade e boas lembranças, vivendo com qualidade de vida na Terra dos Ipês, das Escolas, das Praças e Jardins.



PRAÇA DR. JORGE

Do início de 1900, aos dias de hoje.

Uma belíssima praça circundada pelo centenário e iluminado Instituto Gammon, Escola Estadual Álvaro Botelho, ICBEU e tantas outras edificações antigas e novas que testemunham a sua história.

Essa Praça é passagem obrigatória de quem vai para a zona norte da cidade,  à Universidade Federal de Lavras, ao Instituto Gammon   ou, de quem, de lá sai, para ir ao centro.

É  um local de referência e um  lindo cartão de visita. 

Sua Tipuana, seus coqueiros, Pau Ferro, Ipês, palmeiras, flamboyans, arbustos, outras árvores, com o verde da grama e o colorido das flores, quebram a rigidez do asfalto e do cimento.

Compondo ainda o belíssimo  cenário estão os delicados bancos de madeira,  luminárias trabalhadas e, na  parte inferior, três mastros para desfraldar os pavilhões.
                       
A sua revitalização no mês de dezembro próximo passado, pelo executivo municipal, devolveu-lhe a vida, o charme, o glamour, seus encantos, propiciando aos moradores daquela região e visitantes, motivo de prazer,  deleite, orgulho. 

Quantos eventos, quantas juras de amor, quantas confidências, quantas conversas de amigos foram e ainda são presenciadas e testemunhadas em silêncio por esta Praça centenária.

Vêm-nos à lembrança nomes de seus antigos e novos moradores: Manoel Tourino, D. Pompéia, Sr. Juca da Casa do Fazendeiro, família Brasil, João, Geraldo Faria (hoje ICBEU), D. Lazarina, Paulino Torres (hoje família do Marquinho), Meneleu (pai do Chicão), Cláudio Pádua, Farmácia Nali, João Theodoro, Jaime Magalhães, o sobrado dos Curi (demolido), Farmácia do Vítor Bastos, Joaquim Padeiro, João Marcelino, Ataíde (Tatá), Jorge, Irmãos Bianchini, Ilicíneo, Dr. Valder, Casa de Comércio, Fundição do Cleto Fantazzini, papelaria do Dely (filial), escritório de contabilidade Organotécnico (Tarley Fantazzini), Jackes barbeiro, Ódon Viana (Escola infantil), Bar Rochinha, Oficina do Marreta, rua Ferreira e Costa, Escola Estadual Álvaro Botelho, Tirinha (família Zanoni), Murad, Chiquinho de Barros, prédio da família Zagota demolido para dar lugar a um posto de gasolina, famílias: Sidney Pinto, Torres, Clemente, Mesquita, Belchior, barbearia do Arlindo, oficina do Mauro Fantazzini e tantos.   






































15 comentários:

Anônimo disse...

Só uma correção , o nome do filho de Sergio Mazochi é Delane.
Muito legal nossa história.
Inté

Anônimo disse...

Atencao para uma pequena correcao...Madame Butterfly se escreve assim...Outra coisa, sabe o Caca? Antonio Carlos Bertolucci Murad? Eu nao li tudo que foi publicado mas nao vi nada a respeito dele e ele foi e ainda e' um grande musico que tem muita historia pra contar...vc deveriam inclui-lo ai...abraco e bom trabalho!

Anônimo disse...

é interessante Minas!!!! depois de muitos anos venho a conhecer algo sobre Abilio Elias Ticle....que deixou um grande legado a seu sobrinho Dr eduardo Ticle junqueira ferraz, cardiologista de renome na cidade de americana!!! eta Minas Gerais!!!
adalberto oliveira martins filho
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Carmono. Rodrigues disse...

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Anônimo disse...

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Meu nome é Edson Michalick, e, há muito tempo estou querendo ir até aí para fotografar as varandas pintadas pelo meu avô Otto Michalick. Será que pode me mandar os endereços dessas varandas? Meu e-mail: edsonmichalick@gmail.com. Obrigado.

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Sr Responsavel
Sabem algo sobre 1904, quando foi criado em Lavras, no dia 28 de fevereiro de 1904, uma sociedade beneficente italiana denominada "Società Italiana de Mutno Soccorso Vittorio Emmanuelle III." meu bisavô Francisco Marafelli fazia parte e busco onformacoes sobre ele. Pode me ajudar? Agradeco